Sorte ou casualidade

Como ter sorte e ganhar o EuroMillions?

Se procuramos sorte nas nossas vidas é importante compreender o que é a sorte, porque é que algumas pessoas têm mais sorte do que outras, será que a sorte existe?

Analisemos o caso de um homem de Dublin que ganhou €350 000 na lotaria a semana passada. Foi sorte ou ganhar o prémio foi uma casualidade?

‘’Comecei a comprar os bilhetes de Loto há uns meses atrás porque queria participar nos sorteios enquanto estava de férias’’, disse o vencedor.

A lógica favorece a pensamento de que tudo à nossa volta obedece a simples leis de causa-efeito, ação reação. Nessa perspetiva, ouvimos frequentemente – ‘ a sorte procura-se’.

Os céticos dirão que o homem de Dublin procurou a sua sorte ao adotar uma atitude proactiva de comprar um bilhete de lotaria e foi recompensado ao agarrar a hipótese que a lotaria dá de ficar rico.

O homem de Dublin tem as suas dúvidas. Ao ganhar ele disse: ‘Mas se eu não tivesse cometido aquele erro eu não estaria aqui, foi muito engraçado!’

Pareceu-lhe impossível ganhar, para ele foi apenas sorte.

Mas como é que um erro o ajudaria a ganhar?

Há muitas opiniões sobre este fenómeno a que chamamos de sorte. É porém claro que não pode ser qualificado ou quantificado em nenhuma escala comum. Todos reconhecemos a sorte de maneira distinta e temos a tendência inata de identificar a sorte de outros ao mesmo tempo que silenciosamente amaldiçoamos a nossa.

Aristóteles disse que a sorte existia apenas nas mentes racionais, para o filósofo grego apenas havia casualidade, a nossa percepção da casualidade levava-nos a pensar que esta afetava indivíduos de forma arbitrária em vez de aleatória.

Então porque é que alguns indivíduos têm mais sorte do que outros?

Seguindo este raciocínio, se um homem encontra uma nota no passeio de uma rua movimentada não é sorte é apenas uma casualidade. Podemos concordar que o homem não estaria à procura da nota, mas simplesmente a probabilidade ditou que alguém a iria encontrar.

É mais provável que um homem que normalmente caminha pelas ruas encontre uma nota perdida do que um homem que nunca sai de casa. Porém, ao encontrar a nota ele é identificado como sortudo pelo segundo.

Porque é que a lotaria é diferente?

Na lotaria porém, apesar de ser considerado um jogo de sorte requer que o vencedor a procure ativamente. O jogador precisa de procurar a sorte e esperar pelo resultado da mesma maneira que o homem de Dublin o fez.

No entanto, o caso do homem de Dublin cria um paradoxo, porque ele não escolheu os números que pretendia ao procurar a sorte e mesmo assim ganhou.

Confuso? Ele explica:

‘’Desta vez cometi um erro, enquanto digitava os meus números habituais e enganei-me num número.’’

Apesar de jogar na lotaria todas as semanas, as probabilidades não pareciam estar do seu lado, procurar a sorte não resultou, a sua busca da probabilidade não foi recompensada.

Foi preciso ele cometer um erro para ganhar, uma ação involuntária que produziu o resultado desejado.

Vamos chamar-lhe sorte. Qual é a sua opinião?

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